domingo, 28 de novembro de 2010

sem dúvida

“ Acho que a vida de uma pessoa deve ser como um DVD. Podemos ver a versão que toda a gente vê, ou podemos escolher a versão editada pelo realizador - a forma como ele desejava que a víssemos, antes de tudo o resto se ter metido no caminho.


Provavelmente há menus, para podermos começar nas partes melhores sem ter de reviver as piores. Podemos quantificar a nossa vida através do número de cenas a que sobrevivemos, ou através dos minutos em que ficámos lá presos.

No entanto, a nossa vida provavelmente assemelha-se mais a um daqueles aborrecidos vídeos de vigilância. Pouco nítido, por muito que o observemos com atenção. E circular: a mesma coisa, vezes sem conta.” [Jodi Picoult, Dezanove Minutos]

A verdade é que todos desejamos não cair nos mesmo erros, mas por mais que tentemos isso acontece. Todos tentamos não ligar às coisas más que vivemos, mas a verdade é que perdemos imenso tempo a tentar arranjar soluções para elas e a lamentarmo-nos de termos que as viver. Tentamos editar a nossa própria vida, da forma como queremos que os outros a vejam.


 

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